Porque nos vestimos brilhantemente na Passagem de Ano?

Abrilhantarmos a receção do Ano Novo vem de tempos remotos e longínquas paragens. De onde vem esta tradição de nos vestirmos ao máximo para esta ocasião?

No tempo vem de há milhares de anos, no espaço podemos ir recolher tradições de Roma, mas ainda mais recuado no tempo. Antes das lantejoulas e brilhantes, é na tradição pagã que encontramos as mais antigas manifestações de glamour nesta ocasião especial e acredita-se que a mais antiga venha da velha Escócia, da celebração do último dia do ano, o Hogmanay, e a receção a um novo período que se deseja próspero e de boas colheitas.

Vestidos com peles de animais, as pessoas corriam e dançavam empunhando tochas de fogo à volta de fogueiras e assim purificavam o sítio onde viviam. Vestidos de peles que poderiam ser uma forma de máscara ou apenas um símbolo de que esse dia era especial de folia geral e recomeços.

Se assim era na Escócia em Roma, as coisas passavam-se de maneira algo semelhante ao que hoje ainda praticamos. Em 742 D.C., São Bonifácio, um missionário vindo de Inglaterra, visita Roma e depara-se com uma festa pública com mesas recheadas de comida e bebida e pessoas que cantavam e dançavam em pura celebração. E, tal como ainda hoje se celebra no “Mardi Gras” na zona do Mississípi, as mulheres levavam consigo colares de amuletos que leiloavam à melhor oferta e assim agradavam aos seus deuses.

Por seu lado, os babilónicos, consideravam a passagem de ano como que um salto do Caos para a Ordem, também eles usando o que de mais luxuoso, brilhante e rico tivessem no guarda-roupa, pois tal momento de receber a Nova Ordem não merecia menos.

Se dermos um salto gigante no tempo, veremos a nossa apetência para a contagem do tempo final do ano que se acaba e de reservar esta especial altura do ano para nos sentirmos tão especiais quanto possamos, envergando o que de melhor, mais cintilante e elegante o nosso guarda-roupa oferece, prontos para a alegria, para a manifestação plena do que somos, envolvidos pela dança, música e esperança de melhores e bons dias do ano que vamos viver de seguida.

Do reservado ambiente familiar e a reflexão sobre o ano a findar do começo do século XIX, a celebração da passagem de ano adquiriu foros de folia e barulho nunca vistos, na Broadway de 1916. Sinos das igrejas, apitos das fábricas, ferryboats e todo o tipo de navio ecoaram em simultâneo à passagem do tempo para o Ano Novo, algo nunca antes exibido e que marcou as celebrações futuras.

Glamour e alegria sem limites, nua de orgulhos e preconceitos, são o novo ritual eleito para a Ordem, tão nova que é transversalmente tradicional estrearmos uma nova peça de roupa no primeiro dia do ano ou até cumprir um desejo, um voto ou abandonar um vício.

A passagem de ano torna-se numa verdadeira passerelle, impulsionada pelas mulheres, mas em breve seguida pelos homens nesta caminhada das peles para as pérolas e o brilho.
Este ano, de novo, a grande festa de alegria e de fogo, o Hogmanay de cada um com o mundo está de novo posto em causa por um vírus que teima em impedir-nos de sermos quem somos uns com os outros, mas a nossa proposta é de que não facilitemos nem cedamos perante o inimigo.

Façamos do nosso próprio lar o terreiro da fogueira, peguemos numa centelha de luz e num copo de algo que borbulhe e nos acorde o olfato, vestidos com glamour, com algo que não usamos na vida de trabalho, no social ou no lazer dos nossos quotidianos, algo que nos faça de facto sentir que somos um ser que ama, pensa, cria e deseja, e cada um é um.

Venha o smoking ou o melhor fato do armário e a camisa das ocasiões especiais. É dia de laço, de gravata, ou de echarpe, mas que brilhe como quem o usa, do botão de punho ou do alfinete de gravata do avô.

Ponha o seu melhor, seja o seu melhor, deseje o seu melhor e faça o seu melhor Hogmanay. E se a suMisura puder contribuir, utilize os nossos contactos e teremos o maior prazer de estar consigo na forma de uma peça que use na sua passagem de ano.

H.O.P.E.

À primeira, intuímos esperança, que não significa ficar à espera mas sim ação em direção a um futuro que se quer atingir porque é causado por nós. Por isso mesmo, este acrónimo de quatro letras capitais sustêm a frase em inglês How to Optimize People and Enviroment e é mais uma brilhante criação do nosso parceiro de tecidos Drapers, marca referência da casa italiana Vitale Barberis Canonico 1663, especialmente dedicada à alta-alfaiataria.

Num profundo compromisso com a consciência ambiental a suMisura abraça projetos válidos e sérios como este de otimizar pessoas e ambiente como forma de respeitar ambiente e as pessoas que nele vivem. A carteira de tecidos H.O.P.E. é uma oferta de tecidos sustentáveis e uma mensagem positiva da marca, à qual a suMisura se alia, para que se façam ouvir as vozes que acreditam que é possível viver num mundo melhor do que é, nas raízes do que já foi.

Longa investigação e estudo na pesquisa de fibras com inesperadas cores naturais, expressas na sua pureza, como na tradicional ovelha Moretta, nativa de Espanha, que se expressa com cores escuras, ou a seda Eri, que naturalmente se apresenta de cor branca marfim ou num lindíssimo tom laranja avermelhado, fruto do ambiente onde procriam de diferente tipo de alimentação que a natureza lhes oferece. Uma outra nota importante acerca da produção sustentável deste fio de seda, que apenas é recolhido quando a borboleta abandona a crisálida para se nutrir do néctar das flores e reproduzir.
H.O.P.E. é que é um tecido de fibras coloridas pela natureza e não pelo uso de produtos químicos industriais, resultado de uma redescoberta de técnicas ancestrais obtidas a partir de infusões de plantas, flores, raízes, frutos e até de casca de carvalho que conferem novas cores às fibras.

Entre literalmente neste novo mundo vestindo um blazer, um blusão ou um shaket verdadeiramente orgânicos, sustentáveis e otimizadores do ser humano e do ambiente em que vive.