Acessórios personalizados: um toque de sal no armário

Que papel tem o sal nas nossas vidas? Já nem pensamos o que é o cloreto de sódio de tão entranhado em nós que está. Tendemos quase a esquecer o quão importante é o detalhe e, prestando atenção, no final das contas ele é quase a essência de tudo.

Comida sem sal, ela está lá toda, mas insossa. Uma vida sem sal é uma vida vazia, uma vida sem amor, sem a anima do detalhe guardião da essência. Tal como a pedrita de sal liberta a miríade de sabores que o palato identifica, assim o detalhe é capaz de tornar o nosso ato de vestir não só num código social, mas, acima de tudo, na manifestação da essência capaz de nos dar ao mundo em todas as formas e cores que guardamos em nós.

É o detalhe que fará daquele blazer azul “o meu blazer azul”, daquele fato “o meu fato de casamento”, daquele blusão “o meu bomber”. O detalhe é capaz de transformar o vulgar no sofisticado, o anónimo no personalizado, o banal em personalidade, o massificado em exclusivo.
Falemos então de detalhes como se nos estivéssemos a temperar, a dar têmpera ao nosso vestir e à atenção que devemos dar ao detalhe nestas propostas suMisura. Para o retorno, à rua, à vida social e plena com o outro, ao ser humano.

O mais raro sal no tempero da nossa elegância é encontramos a cor de cinto igual à do sapato. É difícil encontrar o castanho correto ou o preto que pode ser mate, brilhante ou gravado e daí nunca ser possível encontrar o par perfeito. Se procurarmos sapatos, cinto, mala e carteira, então a coisa é tarefa hercúlea e destinada ao insucesso.

A suMisura tem a solução, quase mágica, para resolver com sucesso garantido esta falta de sal no seu guarda-roupa, colocando-se à disposição de todos os seus clientes e capaz de realizar milhares de combinações de materiais na garantia de que a cor, padrão ou pele utilizados nos sapatos, mala, cinto ou carteira serão exatamente iguais e completamente personalizáveis.

As melhores camisas de verão por medida para homem

O verão combina com visuais frescos e onde a elegância não fica para trás – especialmente quando a peça principal é uma camisa por medida.

O alto standard de qualidade da camisaria por medida suMisura é fruto do critério de escolha de matérias-primas e tecidos inconvencionais, como os das marcas Thomas Mason, David & John Anderson, entre outras. No final, quando se tratam de camisas de verão por medida, o derradeiro objetivo é garantir tecidos da mais alta qualidade, que ganham vida num estilo arrojado e de sofisticação intemporal.

No atelier suMisura, temos ao seu dispor artigos refinados de finos fios de algodão Sea Island ou o exclusivo Giza 87 – ideal na criação de tecidos particularmente brilhantes. Combinados com o nosso algodão orgânico BioFusion, estão reunidos os três elementos fortes para a moda masculina primavera/verão 2022, desenvolvidos sob os seguintes critérios: cor, camisa azul por medida e herança.

Cor

Uma viagem pelas camisas coloridas por medida, numa escala de cores surpreendentes que definem a coleção: amarelo, laranja, coral, azul klein e até passando por reinterpretações de nuances mais sofisticadas como o verde-menta, o rosa suave e o clássico off white.

Camisa Azul por Medida

Um must have para esta temporada da moda para homem primavera/verão 2022. Uma camisa azul feita à medida é a protagonista absoluta do guarda-roupa masculino, reinterpretada em cores sólidas, multirriscas ou bicolores.

Herança

Uma história de estilo iniciada em 1976 tem muito para reafirmar as suas origens. Da típica tradição britânica, Thomas Mason redescobre nos seus arquivos centenários camisas para homem com padrões e cores capazes de tecer novos contos de elegância.

Fatos de casamento para noivo: para estar no seu melhor quando disser ‘sim!’

Connubium, deu em Conúbio ou a celebração do matrimónio. É assim que conhecemos a cerimónia de casamento.

Na verdade, no connubium a mulher é a protagonista e daí a origem da expressão matrimónio, do termo mater – mulher capaz de gerar filhos, a mãe – e monium, relativo à união formal, ou melhor, até ritual de união. Património caberá ao homem que cuidará de providenciar e gerir os bens para que a mater se cumpra.

É uma cerimónia importante de passagem e aliança, e por isso é também o renascer a dois para uma nova vida que, tal como na Natureza, tem o seu tempo certo na primavera.

Estamos em fase de preparação da cerimónia. Por entre o imenso caderno de encargos estão as rubricas relativas ao vestuário dos nubentes, seus pais, padrinhos e convidados do casamento.

As sugestões da suMisura para vestir num casamento vão desde o fraque a alternativas elegantes e menos formais que dignifiquem o noivo aos olhos da noiva e que esta resplendeça aos olhos de todos, ainda que em ambientes mais naturais, como quintas ou solares.

Se a escolha recair sobre o que um noivo deve vestir no casamento (o “vestido de noivo”), o fraque (ou “morning suit”) é uma proposta que admite qualquer cor, padrão ou tipo de tecido, elevando a festa ao sol, quando o casamento se celebrar até às cinco da tarde. Outras soluções, como o casaco longo, servem tão bem como o fraque em termos de elevação, com a adição de se poderem utilizar sem receios tecidos de maior grafismo e requinte, como brocados, veludos, etc.

Na maioria das ocasiões, o noivo prefere algo que não se consuma naquele dia, como o vestido da noiva, e que tenha a possibilidade de poder voltar a vestir o fato estreado para o seu casamento em alturas posteriores que exijam algo acima do fato executivo de trabalho diário. Para esta opção, a oferta de tecidos da suMisura é também muito compreensiva e a variedade de modelos e detalhes permitem transformar qualquer clássico numa peça de charme.

Se vai casar ou conhece alguém que vá casar esta primavera, o melhor conselho é para que faça já a sua marcação. A suMisura tem uma equipa de talentos pronta para receber e vestir a cerimónia da vida nova.

Porque nos vestimos brilhantemente na Passagem de Ano?

Abrilhantarmos a receção do Ano Novo vem de tempos remotos e longínquas paragens. De onde vem esta tradição de nos vestirmos ao máximo para esta ocasião?

No tempo vem de há milhares de anos, no espaço podemos ir recolher tradições de Roma, mas ainda mais recuado no tempo. Antes das lantejoulas e brilhantes, é na tradição pagã que encontramos as mais antigas manifestações de glamour nesta ocasião especial e acredita-se que a mais antiga venha da velha Escócia, da celebração do último dia do ano, o Hogmanay, e a receção a um novo período que se deseja próspero e de boas colheitas.

Vestidos com peles de animais, as pessoas corriam e dançavam empunhando tochas de fogo à volta de fogueiras e assim purificavam o sítio onde viviam. Vestidos de peles que poderiam ser uma forma de máscara ou apenas um símbolo de que esse dia era especial de folia geral e recomeços.

Se assim era na Escócia em Roma, as coisas passavam-se de maneira algo semelhante ao que hoje ainda praticamos. Em 742 D.C., São Bonifácio, um missionário vindo de Inglaterra, visita Roma e depara-se com uma festa pública com mesas recheadas de comida e bebida e pessoas que cantavam e dançavam em pura celebração. E, tal como ainda hoje se celebra no “Mardi Gras” na zona do Mississípi, as mulheres levavam consigo colares de amuletos que leiloavam à melhor oferta e assim agradavam aos seus deuses.

Por seu lado, os babilónicos, consideravam a passagem de ano como que um salto do Caos para a Ordem, também eles usando o que de mais luxuoso, brilhante e rico tivessem no guarda-roupa, pois tal momento de receber a Nova Ordem não merecia menos.

Se dermos um salto gigante no tempo, veremos a nossa apetência para a contagem do tempo final do ano que se acaba e de reservar esta especial altura do ano para nos sentirmos tão especiais quanto possamos, envergando o que de melhor, mais cintilante e elegante o nosso guarda-roupa oferece, prontos para a alegria, para a manifestação plena do que somos, envolvidos pela dança, música e esperança de melhores e bons dias do ano que vamos viver de seguida.

Do reservado ambiente familiar e a reflexão sobre o ano a findar do começo do século XIX, a celebração da passagem de ano adquiriu foros de folia e barulho nunca vistos, na Broadway de 1916. Sinos das igrejas, apitos das fábricas, ferryboats e todo o tipo de navio ecoaram em simultâneo à passagem do tempo para o Ano Novo, algo nunca antes exibido e que marcou as celebrações futuras.

Glamour e alegria sem limites, nua de orgulhos e preconceitos, são o novo ritual eleito para a Ordem, tão nova que é transversalmente tradicional estrearmos uma nova peça de roupa no primeiro dia do ano ou até cumprir um desejo, um voto ou abandonar um vício.

A passagem de ano torna-se numa verdadeira passerelle, impulsionada pelas mulheres, mas em breve seguida pelos homens nesta caminhada das peles para as pérolas e o brilho.
Este ano, de novo, a grande festa de alegria e de fogo, o Hogmanay de cada um com o mundo está de novo posto em causa por um vírus que teima em impedir-nos de sermos quem somos uns com os outros, mas a nossa proposta é de que não facilitemos nem cedamos perante o inimigo.

Façamos do nosso próprio lar o terreiro da fogueira, peguemos numa centelha de luz e num copo de algo que borbulhe e nos acorde o olfato, vestidos com glamour, com algo que não usamos na vida de trabalho, no social ou no lazer dos nossos quotidianos, algo que nos faça de facto sentir que somos um ser que ama, pensa, cria e deseja, e cada um é um.

Venha o smoking ou o melhor fato do armário e a camisa das ocasiões especiais. É dia de laço, de gravata, ou de echarpe, mas que brilhe como quem o usa, do botão de punho ou do alfinete de gravata do avô.

Ponha o seu melhor, seja o seu melhor, deseje o seu melhor e faça o seu melhor Hogmanay. E se a suMisura puder contribuir, utilize os nossos contactos e teremos o maior prazer de estar consigo na forma de uma peça que use na sua passagem de ano.

H.O.P.E.

À primeira, intuímos esperança, que não significa ficar à espera mas sim ação em direção a um futuro que se quer atingir porque é causado por nós. Por isso mesmo, este acrónimo de quatro letras capitais sustêm a frase em inglês How to Optimize People and Enviroment e é mais uma brilhante criação do nosso parceiro de tecidos Drapers, marca referência da casa italiana Vitale Barberis Canonico 1663, especialmente dedicada à alta-alfaiataria.

Num profundo compromisso com a consciência ambiental a suMisura abraça projetos válidos e sérios como este de otimizar pessoas e ambiente como forma de respeitar ambiente e as pessoas que nele vivem. A carteira de tecidos H.O.P.E. é uma oferta de tecidos sustentáveis e uma mensagem positiva da marca, à qual a suMisura se alia, para que se façam ouvir as vozes que acreditam que é possível viver num mundo melhor do que é, nas raízes do que já foi.

Longa investigação e estudo na pesquisa de fibras com inesperadas cores naturais, expressas na sua pureza, como na tradicional ovelha Moretta, nativa de Espanha, que se expressa com cores escuras, ou a seda Eri, que naturalmente se apresenta de cor branca marfim ou num lindíssimo tom laranja avermelhado, fruto do ambiente onde procriam de diferente tipo de alimentação que a natureza lhes oferece. Uma outra nota importante acerca da produção sustentável deste fio de seda, que apenas é recolhido quando a borboleta abandona a crisálida para se nutrir do néctar das flores e reproduzir.
H.O.P.E. é que é um tecido de fibras coloridas pela natureza e não pelo uso de produtos químicos industriais, resultado de uma redescoberta de técnicas ancestrais obtidas a partir de infusões de plantas, flores, raízes, frutos e até de casca de carvalho que conferem novas cores às fibras.

Entre literalmente neste novo mundo vestindo um blazer, um blusão ou um shaket verdadeiramente orgânicos, sustentáveis e otimizadores do ser humano e do ambiente em que vive.

Sustentabilidade, Proteção e Performance

As preocupações do mundo com a preservação ambiental do planeta, a proteção da vida e a seleção ética das matérias-primas de eleição no vestuário chegam à suMisura através dos nossos clientes e as respostas que propomos são fruto do critério de escolha dos parceiros com quem trabalhamos, nomeadamente, ao nível dos tecidos de alfaiataria e camisaria, empresas de forte preocupação ambiental e de volumosos investimentos nestas três dimensões de um novo e disruptivo vestir que vive na consciência do novo consumidor.

Tanto na alfaiataria como na camisaria, inovadoras soluções estão agora ao dispor dos nossos clientes que, para além da habitual qualidade da nossa oferta, passam a contar com tecidos que trazem consigo propriedades que satisfazem estas necessidades de uma produção mais sustentável.

parceria com a prestigiada casa algodoeira italiana Albini, que, em conjunto com cientistas suíços, desenvolveu a Tecnologia Viro.Block eficaz na destruição de vírus e bactérias que atinjam o tecido, ou no conforto do stretch cotton quando a performance é importante.

As especiais torções de lã para conferir elasticidade e resiliência ao tecido, acrescentando conforto e resistência às rugas, são resultado para uma carteira da Scabal que dá pelo nome de Turbo Travel e que oferece uma compreensiva oferta de tons sólidos e versáteis para um fato, blazer ou calças de alta performance para vidas ativas e dinâmicas, onde as viagens são quotidianas.

Por outro lado, junto com a marca italiana Fratelli Tallia di Delfino, o serviço de medida da suMisura disponibiliza na completa coleção Gentlemans Wardrobe a carteira Defender de tecidos para fato, blazer e calça por medida. Tal como o nome indica, esta coleção cápsula agrega em lisos e padrões executivos e nasceu para a segurança e proteção. Mantendo o toque suave do tecido italiano de alta qualidade, numa parceria com a empresa escandinava Polygiene, que originou a tecnologia ViralOff, o Defender é um tecido com propriedades antimicrobianas, repelentes de água, com elasticidade natural e respirável, e garante a eliminação de 99% dos vírus num curtíssimo espaço de tempo.

O fato por medida da suMisura Mestres de Medida já é uma referência no corte e na qualidade de alta confeção. Este foi mais um passo, à medida do homem novo que quer mais da sua própria capacidade de se reinventar e de encontrar as soluções capazes de servir a sua consciência ambiental em permanente evolução.

O que vestir para viajar?

Viajar é um ir e voltar e no permeio a diversão, a cultura, o trabalho, a família e os amigos. Que mais podemos querer para além disto quando viajamos? Conforto. Levar na bagagem o necessário e um estilo elegante a condizer connosco.

Voltaram as viagens, o trabalho e as reuniões presenciais há muito afastadas do nosso quotidiano e com elas o executive code. Masculino ou feminino, o fato por medida ou o tailleur são eleitos quando o negócio é sério. Para um look mais business casual, conforme a área profissional, a solução passa pelo blazer desportivo, os chinos ou a clássica five pockets.

Então o que há de novo que possa tornar a nossa viagem mais agradável e com roupa confortável e infalível? A proposta da suMisura é a solução travel. E o que é?
Para o habitual viajante de negócios, eficiência e adaptabilidade são valores que devem estar presentes no seu guarda-roupa de trabalho, e uma nova coleção foi concebida e desenvolvida com os nossos parceiros, nomeadamente, a Scabal, um dos nossos mais prestigiados parceiros de tecidos.

Para satisfazer estas exigências, a Scabal apresentou-nos uma carteira completa de lisos e padrões a chamou de “Turbo Travel- High Tecnology Stretch”, uma escolha perfeita para o homem e mulher modernos que gostam de viajar ligeiros.

Respiráveis e resistentes às rugas, são ideais para levar numa mala de mão. Leves e com um confortável stretch natural, acabamento resistente à água são os tecidos ideais para estar fresco em climas quentes e seco em climas húmidos. A carteira apresenta uma paleta de cores lisas, mélange ou arrojados xadrez em fio de dupla torção que sugerem uma aparência tridimensional numa harmoniosa combinação de microfibra, lã e elastano.

Mas a viagem pode ser de puro lazer e, nesse caso, tudo muda, dando preferência a looks mais casuais e descontraídos, sempre versátil de modo a que o passeio pela cidade ou a visita ao museu se tornem numa aprazível aventura de conforto, elegância e estilo. São os momentos do blazer, do shacket – a nossa versão de sobre-camisa com pormenores de qualidade -, do bomber ou do safari, a serem usados com chinos ou a clássica five-pockets, no tradicional denim ou noutro vibe-mood de ocasião. Na suMisura, damos total liberdade aos originais que podem não apenas ser a sarja de algodão ou denim, e o charme de uma five pockets citadina em flanela ou em cordroy refletirá em estilo o carácter e sofisticação de ser único e exclusivo!

Viaje em trabalho ou em lazer com a suMisura Mestres de Medida e faça da sua viagem aquilo que pretende: uma experiência de liberdade elegante e única.

Gabardina e Sobretudo – Os dois guarda-costas

O desafio de nos protegermos dos elementos é antigo como próprio homem. No caso da chuva, aquilo que conhecemos como “gabardina” tem história que remonta aos Vikings que isolavam as roupas com óleo animal, aos índios norte-americanos que utilizavam gordura animal ou aos Incas que utilizavam resina da árvore da borracha.

A revolução industrial vai acrescentar aditivos químicos e o salto em qualidade é dado a partir do aproveitamento das sobras da produção de aço quando um químico de Glasgow, Charles Macintosh, utilizou nafta, um subproduto do alcatrão, como solvente de borracha para conseguir uma cola eficiente para juntar e colar dois tecidos de lã através da passagem por um rolo. Processo que patenteou em 1823. Não foi um sucesso pois o calor impedia um bom uso dos materiais bem como dificultava a sua costura. Será após 20 anos que com a patente da vulcanização que a solução otimizada foi atingida.

Os meados do séc. XIX dão um avanço nas técnicas de impermeabilização com soluções vindas a partir de necessidades de navegação marítima, tanto na impermeabilização de velas como no vestuário das tripulações. Por volta de 1879 Thomas Burberry patenteia a gabardine, um tecido de sarja de algodão impermeabilizado que, urdido em diagonal, protegia do frio e fazia as gotas da chuva deslizar.

Um passo crucial na respirabilidade do tecido impermeável é dado em 1930, quando a John Barbour & Sons começa a utilizar cera de parafina e consegue um tecido de alta performance, impermeável, respirável e protetor ao mais alto nível. Nos finais do séc. XX a revolução tecnológica do Gore Tex, tecido cuja malha é menor que uma molécula de água, mas maior que uma de vapor de água, dá o salto para o séc. XXI onde a oferta é de casacos anti-vento e anti-chuva, extremamente leves e com o cair elegante que nos cativa o gosto. Depois é escolher o modelo mais atrativo, que vai da mais comprida gabardina Chesterfield, à mais curta gabardina Peacoat, como nossos aliados contra os agentes de inverno.

Mas, se os dias não são chuvosos e apenas frios, o homem executivo não prescinde do salva-vidas de inverno: O Sobretudo.

Nascido nos finais do séc. XVIII o sobretudo era uma peça-chave do guarda roupa de um cavalheiro. Frequentemente ligado ao modo mais formal de código de vestir representava status profissional ou militar, num estilo que com muito poucas adições ou alterações se adaptou às várias tendências no tempo.

Durante a Regência, o sobretudo apresentava-se cingido ao corpo, frequentemente assertoado/cruzado com costuras na cintura e de bainha generosa. Cresceu em popularidade e chegou à classe trabalhadora, tornando-se mais amplo para responder a um novo consumidor e a acomodar diversos estilos de vida.

Muito usado pelo exército e marinha até aos anos 50 do séc. XX, acabou por ser abandonado por estes por questões de mobilidade em combate, mas não deixou os guarda-roupas sociais, antes pelo contrário: conquistou estatuto de must have.

A subcultura Teddy-Boy britânica adotou o sobretudo de forma icónica, e outras subculturas como os Skinheads ou os Swedenheads não abandonaram o simbolismo do sobretudo. Hoje, este clássico resistente no tempo é a peça expressiva dos dias de inverno, pois que é o que tudo cobre e, no entanto, nos revela naquilo que queremos que os outros nos conheçam.

Um amante de fatos ou blazers de qualidade deve ter mais do que um sobretudo no seu guarda-roupa por essa mesma razão. Investir num bom sobretudo é assegurar que, onde quer que se esteja, ficará lavrada a nossa assinatura de estilo e elegância.

O sobretudo feito por medida, para além de ser um fator importante no equilíbrio e na harmonia da silhueta, é também um modo de adaptabilidade ao tempo e espaço. Os modelos originais aceitam variadíssimas opções de estilo e podem ser feitos num imenso sortido de padrões e cores, consoante o poder de aquisição ou tão só a sua utilização.

A oferta pode ir desde o sobretudo de lã, à caxemira ou vicuña, ou optar pelo trendy-mix de lã e elastano, que o mercado chama de travel, dadas as suas propriedades antirrugas e altamente resilientes ao movimento. Abra o seu guarda-roupa e, se não encontrar nenhum sobretudo, é altura de vir ao seu alfaiate e tocar na quinta-essência do estilo que é “mandar fazer” o seu sobretudo.

THERE’S A NEW KID IN TOWN – The Shacket

Mais não fora, pelas alterações aos estilos de vida, a pandemia foi capaz de ir aos baús de clássicos e fazer reviver ícones que há muito estavam esquecidos.
Saíram da caixa clássicos como o “Bomber Jacket”, o “Norfolk” e, o sucesso de verão XXI, o Safari Jacket que veio para ficar.

Na suMisura, continuamos a defender que “Suit Means Business” para quando a vida é elevada e levada mais a sério. No entanto, os tempos que correm trouxeram um pouco mais de casualidade às nossas vidas e, neste caso, de causalidade na oferta suMisura O/I 21/22, de um modo disruptivo e ainda assim com os standards de elegância e qualidade aos quais habituados estão os nossos clientes.
Buscámos a leveza da construção camiseira, oferecemos-lhe os acabamentos de casaco e, uma imensa oferta de tecidos de alfaiaria provocaram uma causa de vestir: O Shacket.
Vamos compreender esta causalidade na casualidade elegante e este miúdo que acaba de chegar à cidade.

Se o conceito de Over-Shirt- peça que descende diretamente das camisas de trabalho- está muito em tendência e presente em todas as coleções de moda, este up-grade batizado como Shacket, não só eleva uma peça casual de massas ao requinte de confeção de um casaco desportivo como abre todo um leque de possibilidades de tecidos, texturas, peso e padrões. Esta “alquimia” de juntar o melhor de dois mundos, profissão da suMisura Mestres de Medida, volta a resultar num híbrido que junta o melhor da camisa e o melhor do casaco, resultando num conceito tanto único como abrangente.

 

O Shacket é dentro e fora, é escritório e é casa, é campo ou praia, é descontraído ou até não, é Outono e Primavera, é Verão e Inverno, e, é nesta versatilidade que o Shacket se manifesta como uma peça de excelência, que veio para ficar. Desde a malha de algodão ou o linho, à gabardina de algodão ou de lã, do linho ao coutelê, em denim ou em tweeds, do mais rústico ao mais luxuoso como a suprema caxemira, as opções são imensas para que se cumpra elegância descontraída, em todas as ocasiões e ambientes para os gostos mais ou menos sofisticados.

O Shacket é uma certeza perante a incerteza de não sabermos o que vestir para determinada ocasião ou numa indeterminada era, como esta de pós pandemia. É altura de grandes mudanças nos códigos e valores, e até o é nos life-savers do cotidiano. Na suMisura, acreditamos que o Shacket tem o potencial de ser a peça que resolve, que marca e que ganha (faz lembrar uma certa estrela portuguesa no futebol).

Faça uma marcação de visita ao atelier suMisura, mande fazer o seu Shacket e adira a um mundo elegante como um casaco e leve como uma camisa.

Comprar calças chino por medida? – Definitivamente, sim. Saiba porquê.

Rose foi nome de navio pertença da Companhia das Índias Orientais que, fundeado na Baía de Begala, acolheu a bordo o nascimento do Major Tenente Sir Harry Burnett “Joe” Lumsden (12 Novembro 1821 – 12 Agosto 1896) . É este o homem que por forma a camuflar as calças brancas de lã do uniforme , irá usar uma mistura de café, caril e amoras para tingir as calças. Conseguiu um tom de tintura a que se chamou de khaki – na língua local significa poeira – que se adaptava muito bem às características de teatros áridos. O termo khaki, que se refere a um tom de tintura têxtil aplicada num twill ou sarja de algodão, irá mesclar-se com o termo chino’s que tem origem na guerra hispano americana das Filipinas em 1898, onde as tropas americanas compravam as calças de algodão khaki a chineses aos quais os hispânicos chamavam de chinos.

Estamos então a falar de linhagem quando nos referimos a um ícone com quase dois séculos de idade. Respect!

De calça de dianteiro liso, evolui para 4 bolsos e daí para as mais variadas interpretações de estilo pelos maiores nomes da moda dos últimos 100 anos. Competindo desde os anos 50 com um rival de peso, as blue jeans, a chino’s, que manifesta o seu caráter no espectro do beige, passou a admitir todo o tipo de cor, depois do boom colorido na Europa dos anos 80 com a five pocket Benetton, mas é nos tons beige e pedra que a chino’s afirma a sua versatilidade em termos cromáticos como que quase o casamento perfeito com a maioria das cores a conjugar e em termos de performance, em terra, mar ou ar, tem prestações de usabilidade praticamente imbatíveis.

A chino’s passou dos armazéns militares, às grandes casas de distribuição e às marcas internacionais de ready wear, como Ralph Lauren, Tommy Hilfiger e outros, mas é na sua chegada ao mundo do made to measure que a chino’s irá encontrar-se verdadeiramente com o homem, cada homem e cada mulher, como um humano, na sua individualidade. Quer isto dizer que o chino’s evoluiu do “all fit” para o “brand fit”, para o “regular fit” e “slim fit” encontrando-se agora no podium exclusivo do “my fit” com todas as opções em aberto para que que se afirme que esta é a minha chino’s, e a minha chino’s não foi comprada como um kilo de algo mas feita à ordem do que cada um pretende.

A calça chino’s feita por medida para além de ter a cintura certa, a curvatura de anca e glúteos cestos, a curvatura de joelhos e a largura de perna justa e a largura de boca preferida do cliente, o que garante uma vestibilidade perfeita, apresenta ainda a possibilidade de personalização com opções que permitem a escolha de botões, tipo de bolsos, tipos de pespontos, cores das linhas de contraste, largura e numero de presilhas para cinto ou a opção de cós tipo jackpant com cordão, de escolha de forros para os bolsos e bordado que assina com as iniciais do cliente, entre outras.

 

Se estas características não fossem por si só suficientes para a opção do made to measure ou chino’s feitos à medida de corpo e estilo, a cereja no topo do “bolo” é o que realmente aporta de possibilidades as opções de tecidos, cores e padrões. Pode parecer estranho a mistura destes três elementos mas vamos descodificar e assim abrir um pouco mais a porta do vestir com a atitude, de “feito à medida”, e entender como é possível numa peça tão quotidiana como a chino’s, quiçá até vulgar, aportar exclusividade e mais que isso, autenticidade.

Para o gosto mais ligado às raízes as opções de algodão incluem possibilidades de peso e acabamento que vão do ligeiro panama wash effect , à sarja leve de verão, como às sarja mais generosas de peso para o tempo frio ou para performances mais exigentes. As opções de excelência permitem a escolha de algodões comuns às misturas de algodão com poliesteres e elastano quando se pede performance, ou de algodões e fibras nobres como a caxemira para um uso mais ligado ao sensorial e sofisticado.

Todas estas opções de tecidos são sortidas nas cores disponíveis onde ao sempre presente espectro do beige que vai do “pedra” ao “quase verde” se juntam azuis, castanhos, e expressivas cores quentes para algo mesmo diferente. Se assim for, já é bom, mas as opções vão para lá dos algodões e uma opção de chino em tecido aflanelado ou em calvary twill é algo que destaca, distingue e define um espírito sofisticado e criativo.

Falar em algo de criativo remete-nos para aquele que, para além da elegância e sofisticação, quer também afirmar algo de irreverente acerca de si e questiona-se por forma a rasgar horizontes: “ E porque não umas chino’s em tartan escocês ou “príncipe de gales “? Uma risca larga ou um xadrez mediterrânico?”

As razões para umas chino’s por medida são estas e, ela própria, um excelente primeiro passo para quem quer inicia-se no mundo da alfaitaria moderna do made to measure. De igual forma o são para o próximo passo de sofisticação para todos aqueles, como os nossos clientes, que já dominam o conceito de “mandar fazer um fato”, que aprenderam do passado e reencontraram no presente, cultivando-o mais porque expandiu e hoje pode-se “mandar fazer” qualquer item de vestir, até a popular chino’s ganhou estatuto de one of a kind.

Algumas inovações nos chino’s suMisura são a escolha disponível em vários tecidos para além do algodão, a bainha especial para sapatos casual e o arrojado cós gurkha.