Conheça tudo sobre fatos de casamento

Não há casamentão… há casamentaço!
As normas governamentais de desconfinamento apostaram num casamentinho. A nossa proposta é um casamentaço, dentro das normas da lei!
2021 vai ser o ano dos noivos mais bonitos e elegantes, e aos padrinhos vai caber esse papel transformador de investir um pouco mais nos nubentes, enquanto se poupa na boda.

A cerimónia do casamento chama por algo diferente, elegante e elevado. No caso masculino, existem algumas regras de dress code cerimonioso para homens, a saber:

Fraque ou morning suit… e está tudo dito. O fraque usa-se em cerimónias realizadas até à hora do chá, isto é, até à 17h. É o nosso fato de dia elevado à cerimónia. Admite qualquer tipo de tecido, cor e padrão desde que se respeite o tradicional corte do casaco. O mais usado é o fraque antracite, com colete cinza claro e as calças de risca de fantasia. A camisa de colarinho clássico, com ou sem peitilho, plissado, gravata, o sapato preto. No entanto, esta é apenas a combinação mais comprada, pois garante o seu uso em outras cerimónias posteriores, em que a simples troca de cor do colete e da gravata poderão fazer a diferença. Na verdade, a panóplia de possibilidades é imensa e basta espreitar as cerimónias matutinas em Inglaterra, como as corridas de cavalos em Ascot, por exemplo, para compreender algumas das inúmeras possibilidades de usar um fraque. Dress code é morning suit.

O smoking e o tuxedo. O smoking, fato de duas peças onde a banda do casaco é de veludo, cetim ou shantung de seda, é, geralmente, preto ou azul meia noite, mas admite outras cores, sendo a calça de bolsos nas costuras e com banda de seda na lateral. A camisa pode ser de colarinho clássico ou de pontas viradas, e a faixa e o laço compõem o conjunto. Importado de França, o smoking foi apresentado como tuxedo nos EUA e numa versão de casaco diferente das calças, tomando o nome de dinner jacket. Na verdade, o dinner jacket é a versão que oferece maiores opções e aceita tecidos nobres a nível do casaco, com brocados de seda em padrões de xadrez, riscas, paisley e outros. Usa-se em cerimónias depois das 17h e corresponde ao dress code gravata preta.

A casaca ou as abas de grilo. Quando a cerimónia é a mais elevada da ordem social, é a casaca que deve ser usada. Cerimónias de Estado e outras manifestações de regência (como os maestros que “regem” as orquestras) obrigam a este attire que não admite alterações – ou estaremos a subverter a ordem. A casaca, em barathea ou alpaca preta, tem abas de grilo e a sua frente não abotoa. A calça tem sempre duas faixas de cetim pretas. A camisa com colarinho de pontas dobradas é sempre branca e, de preferência, num tecido cujo ponto se assemelhe ao do colete. Este, também branco, apenas tem frente, sendo as costas constituídas por elásticos. O laço é igual ao tecido do colete. O dress code é gravata branca.

O froc. Originário do nosso fraque, o froc é um antepassado vitoriano do nosso atual paletot e há algum tempo adotado para casamentos e festas. Trata-se de um paletot ligeiramente mais comprido do que o habitual e de traseiro redondo. Inclui elementos de todos os exemplos acima listados, sendo versátil, tal como o dinner jacket, para poder ser utilizado com maior criatividade no jogo de tecidos, padrões e cores.

Last but not least, o vestuário de cerimónia deve ser feito à medida para respeitar o fitting de cada corpo. Em fatos para eventos sofisticados, é desaconselhado o aluguer, e o pronto a vestir é um desafio. Na suMisura, o nosso processo de especialidade é made to measure, garantindo que o seu fraque é feito à medida.

A roupa de alfaiataria oferece modelos para casamentos na praia ou no campo, ou até a possibilidade de vestir os padrinhos de igual. Para complementar o visual, não dispense os acessórios ou sapatos personalizados ao seu gosto. Os nossos mestres irão assegurar que o modelo é feito à medida e apropriado para a ocasião.

Se a mulher mais linda de todo o mundo é a noiva, que este ano o mais galante seja o noivo. Que o casamento seja um casamentaço de bem-vestir e elegância, um casamentinho enorme de amor, bom gosto e moda, para mais tarde recordar.

 

Fernando Pereira – Gentlemen’s Talks

Fernando Pereira, CEO da SuMisura esteve à conversa com João Jacinto, o autor do blogue The Gentleman, e o resultado é um artigo que aborda a elegância de quem leva a sério o seu vestir.

Leia a conversa aqui:

Fernando Pereira, um homem elegante. Faltava-nos esta conversa com um dos homens, em Lisboa, que mais percebe da alfaiataria e respectiva arte. Filho de comerciante formado na reputada Lourenço & Santos, e de mãe costureira de ilustres alfaiates lisboetas, é na Pigalle, loja de alta gama fundada pelo pai em Faro que, em 1977, inicia a sua vida profissional.

É já na posse de experiência no comércio e na distribuição de prestigiadas marcas internacionais em Portugal que, em 1998, Fernando, intuindo as mudanças que se avizinham no sector, aprofunda o seu conhecimento têxtil na empresa catalã Gorina s.a. e se inicia na arte do made to measure com casas de grande prestígio internacional como a italiana Ravazzolo.

Em 2002 decide embarcar numa aventura pioneira em Portugal fundando a suMisura Mestres de Medida Lisboa, totalmente dedicada à alfaiataria e camisaria por medida. Ao longo dos 18 anos de vida da casa, Fernando Pereira acima de tudo um apaixonado pelo seu metier, tem vindo a reunir não só experiência como um um abrangente e efetivo rol de parcerias com reputados artesãos, e artífices dos ofícios da tecelagem, alfaiataria, camisaria, sapataria e acessórios, que garantem a excelência das peças que a suMisura elabora para os seus clientes.

 

 

1. O que é um homem elegante?

Eu chamaria um rapaz de nove anos de idade, nos idos anos 80, chamado Vitor Barroca Moreira que, numa parede, assim pintou o que seria para ele o Amor “É um pássaro verde num campo azul no alto da madrugada”, pois é para mim a mais assertiva.

Abordando de forma redutora, isto é, relativamente e tão só ao vestir, pré-pandemia seria algo como: Ser elegante é a consciência do “dress for the ocasion” sem qualquer esforço ou dúvida. Isto tem a ver com uma a cultura da sofisticação da simplicidade. Ser elegante a este nível está para além das dicas de como usar um fato, um blazer, uns chinos e possíveis combinações. Reparemos que a forma de abordarmos o tema não é “ter” mas “ser” elegante, o que implica valores que se prendem com equilíbrio de opostos e harmonia de géneros tanto nas cores como nas formas que para além da ocasião a elegância fale quem é.

Ser magro, ser gordo, ser exuberante ou discreto, não têm a ver com elegância mas sim com conceitos efémeros de estética. Elegância apenas tem de refletir uma personalidade e ser muito facilmente inteligível pelo outro. E é por aqui que deve começar uma relação entre um estilista, um alfaiate ou um lojista e o seu cliente.

 

 

2. Quais as peças indispensáveis no guarda-roupa de um homem e porquê?

Até há um ano atrás a resposta seria óbvia, após saber de que tipo de homem estaríamos a falar e do seu cotidiano e necessidades. Estou plenamente convencido que os protagonismos dos itens de vestir vão sofrer profundas alterações.

No entanto, se falarmos do tipo de cliente que mais visita a suMisura, que é um homem activo, empresário, executivo ou profissional em áreas como a advocacia ou consultadoria e que procurasse construir o seu guarda roupa profissional eu diria para começar com os TOP FIVE imprescindíveis e a saber: Um fato antracite, um fato azul escuro, uma risca diplomática não maior que 20mm, um pequeno padrão (agrée, birds eye, salt & pepper, herringbone, etc.) e um blazer azul escuro, quiçá, com gosto apropriado, a peça mais versátil.

Ter sempre um smoking e caso seja possível um fraque. Dada a pergunta não vou referir a casaca. Para o leisure, uns chino´s e uns jeans, um bomber e um sports jacket. Camisas brancas ou azuis pálido  para a semana de trabalho, dois polo-shirts e duas camisas em padrão desportivo para tempos descontraídos. Eu diria que estes são os básicos para que um homem esteja bem para qualquer evento ou ocasião. Apenas me referi ao modelo e padrão e deixei o mais importante para o fim.

O mais importante é saber onde se vive em termos climáticos e adequar os tecidos ao clima e à performance que se pretende. É aqui que entra o conhecimento do que é uma urdidura, a composição e peso dos tecidos, tanto em de alfaiataria como camisaria, e isto é tema para autênticos tratados.

 

3. Tem algum role model quando falamos de elegância masculina?

Na verdade, não. E todos os que possa referir são tão antigos que já ninguém se lembra. Confesso, sem qualquer tipo de moralismo ou julgamento que são de outros ofícios, que quando me chamam à atenção para alguém que é “Top”, hoje em dia, raras vezes achei elegância, muitas vezes exibicionismo.

Um homem de barbas, exibindo tatuagens, adornado de metais, óculos escuros redondos, chama-se um dandy, um hipster… todos os anos sai um cromo a consumir das trends dos criadores. Elegância pende para o estilo e esse está com pouco espaço para se manifestar.

 

4. Honoré de Balzac dizia na sua obra Do Vestir e Do Comer, que um homem se conhecia pela gravata que usava. Quer comentar?

Claro que sim. Felicito-o pela pergunta. Beau Brummel, Wilde ou Balzac na verdade transportam-nos para o elegante de que temos estado a falar e a gravata é um assunto muito particular. Não sabemos o que vem, mas o que veio, não foi bom. Há uns anos atrás, um homem de cabelo abrilhantado, fato escuro, camisa aberta até ao peito exibindo um fio de metal precioso e um crucifixo seria, pela linguagem não verbal conotado com algo distante da liderança de uma séria.

Por outro lado, a quase excomunhão da gravata por parte de uma nova classe trabalhadora muito menos sedentária e mais solitária, espalhou-se a todas as áreas de serviços. Uma sociedade de advogados, uma empresa de auditoria ou um banco que usam (ainda) códigos de conduta e vestir e, o fato é geralmente escuro, quase todos de camisa branca, e agora sem gravata. Será liberdade do indivíduo ou corporativismo social? Um candidato a presidente da República, por alinhar neste corporativismo, no caso eleitoralista, de mal vestir, igual a qualquer outro, passou mais uma imagem de um homem culto acabado de sair de dieta severa do que de alguém enérgico e confiante.

A oferta de colarinhos de camisa existe exatamente para responder ao compromisso entre o tipo de pescoço (alto, baixo, fino ou volumoso) bem como ao uso e tipo de nó de gravata que melhor fica a cada um, bem como a miríade de padrões, texturas e tecidos responde à estação do ano, apontamento de moda e, acima de tudo, fala de nós, enquanto em silêncio.

Eis que o cidadão tão diferente de outro cidadão, retirou a gravata, desabotoou 3 botões e descobriu um novo problema e necessidade: O colarinho que fique composto, sem gravata, para qualquer tipo de pescoço, o tudo em um que coloque alguma da dignidade perdida. Sinceramente, não auguro muito bom futuro a esta dama da elegância. O Sr. Balzac sabia, e muito bem. o que estava a dizer quando falava dessa peça de roupa acariciada quando posta.

 

 

5. A moda masculina, nos últimos tempos, tem sofrido mudanças. Como vê o futuro do Made to Measure?

O made to measure é uma excelente solução para quem leva a sério o seu vestir, e que eu penso que deve chegar mais perto do consumidor do que até agora. O made to mesure não se remete ao “feito por medida” e a não se fica pelo fato de casamento ou o fato de trabalho. No caso da suMisura, a medida existe a toda a linha: tudo o que é possível fazer por medida, fazemos.

Fato, camisa, blazer, malha, sapatos, snickers, gravata, chinos, jeans, acessórios é toda uma oferta que coloca o made to measure no pontifício entre a alfaiataria e a camisaria clássicas e o pronto a vestir e, no nosso caso, com uma oferta extensa de opções em smart casual e leisure.  Penso que em toda a cadeia a indústria dos laníficios terá uma tarefa hercúlea e complicada pela frente e veremos essa mudança logo na origem nomeadamente nos rebanhos de merino da Austrália e Nova Zelândia que fornecem todo o mundo dessa fibra natural e nobre que é a lã superfina, que terá de competir com o têxtil tecnológico.

As fábricas de confeções também terão o seu cabo das tormentas que passar assim consigam ultrapassar esta tempestade. Não vai ser fácil mas se há indústria que já deu provas de resiliência é esta e vai continuar.

Não sei o futuro e creio que ninguém tem por certo muito mais do que a certeza de que muitos parâmetros irão mudar, nomeadamente no consumo. Creio que o made to measure tem todas as armas para vencer a recuperação do pós pandemia e estou certo de que vai ter um maravilhoso reencontro com os clientes, assim possa recomeçar a trabalhar, os eventos regressem e os clientes a circulem e comprem sem receios nem restrições.

Conheça o blogue The Gentleman aqui.

Indústria do vestuário – Letargia e Metamorfose de uma indústria

CONFORT IS THE NEW BLACK

Enquanto, em estado de pandemia, a indústria do vestuário encontra-se num estado de letargia. O sangue da criatividade não tem por onde correr. Os palcos da vida estão fechados. Não há casamentos nem batizados, não há conferências nem convénios, não há receções nem vernissages, não há nódoas de vinho tinto nem rasgões nos bolsos. A indústria está suspensa em toda a linha. Na incerteza do futuro, a indústria mais resiliente da história, desde que a humanidade se cobre, não desarma perante o desconhecido e prepara-se para um futuro que sempre aparece. Como mestre de medida na suMisura, faço parte desses resilientes sonhadores de futuros, acredito na vida e nas pessoas e tenho esta convicção.

Quando a vertente biológica e sustentável nos preenchia os desejos, eis que a pandemia fez brotar a flor adormecida do conforto. Esse conforto de lar que eu quero comigo sempre e onde quer que me encontre, será o protagonista da moda pós pandémica. Another New Black.

Porque a César o que é de César – a reunião de negócios não será uma ida ao quiosque, um jantar especial não será uma partida de paddel, nem uma cerimónia social uma arruada.

O fato continuará a ser a expressão do “suit means business”, ou para quando a coisa é séria, feito em lãs cada vez mais finas e confortáveis, e os blazers reinarão no reino dos conceitos avantgarde do sustentável, orgânico, wash&go, realizado em construções ligeiras e cortes sóbrios para as várias situações do dia-a-dia.

O casaco desconstruído, a calça de cós suave, os tecidos resilientes com propriedades físico-químicas aplicadas serão todo um novo mundo para a elegância confortável. A fantasia no mundo da estampagem e sublimação e a criatividade nos padrões e texturas não terá limites. As ocasiões festivas não serão “o costume”, como eram antes, e recuperarão as suas raízes de verdadeira celebração, de vestir a rigor, redefinindo o termo “cerimónia”, pois é a festa da vida que aí vem, e esta não se vive em pijama. De pijama, dormimos.

Os corpos humanos continuarão a ser o que são, mantendo as suas marcas de linhagem, de caráter e de percurso de vida manifestados numa postura mais proeminente ou mais fechada, num braço mais comprido, nas pernas que curvam ligeiramente, num peito mais saliente, um ombro mais descaído, um pescoço fino ou uma barriguita mais feliz. Cada um continuará a poder expressar personalidade no seu vestir e a contribuir para a realização da sua peça de roupa. São estas as marcas da nossa autenticidade e da nossa diversidade, que o pronto a vestir não consegue compreender, que afirmam quem somos e confirmam a resiliência de um dos mais antigos ofícios do mundo ao serviço da maior obra da Criação. O novo normal é este que estamos a viver, uma anormalidade nas nossas relações que iremos ultrapassar num regresso ao futuro e à vida que sabemos que é boa e para a qual contribuem artífices e pastores, engenheiros e técnicos, designers e mestres da arte que mesmo confinados estão a trabalhar – quieto fuori e si move d’intro- para que a letargia tenha um fim e se glorifique na metamorfose de larva para a borboleta feita para abraçar o vento com as asas da liberdade.

suMisura Bespoke – As prendas para homem que são a camisa e experiência.

Ofereça o tecido, nesta bonita caixa especialmente concebida para acomodar um corte de camisa e a oportunidade de uma vinda ao atelier para que destinatário e Mestre façam a magia da melhor prenda de Natal. Infalível!
Se não pode vir ao atelier solicite-nos a App com todos os tecidos disponíveis, enviando-nos a wishlist e entraremos em contacto consigo para os detalhes.

Encomendar tecidos pela aplicação pode parecer complicado, dada a quantidade de tecidos disponíveis e estes apresentando vários padrões e cores. Mas a aplicação é muito amigável e intuitiva na busca com vários critérios do tecido, cor ou padrões desejados. Pode configurar o clima em que vive, o tipo de barba que usa ou não, o seu estilo de vestir, acabando no óbvio do padrão e cor.
O que pode carecer de informação é, na verdade, o binómio qualidade/preço e é nesse aspeto que vamos dar também uma ajuda.

Sabemos que o Oxford é uma montagem de urdido no tear, isto é, tem um aspeto e uma textura típica e daí ter carácter e um nome. O diferente entrelace dos fios no tear conferem diferente textura e resultam no Oxford, no Twill, na Popelina, no Zephir, no Royalone, etc. Uns são mais aplicados à camisaria clássica outros à camisaria casual, existindo inclusivamente os Jersey que é uma montagem tricotada. (outro artigo no blog com mais informação)

Cada amostra dispõe de informação útil como a referência, o tipo, a composição dos fios, as instruções de lavagem, mas, uma delas é fundamental que é o peso por metro linear. Dá-nos a impressão mais aproximada da espessura do tecido e da sua performance.

Muito importante no referido binómio é o fio, a sua espessura e tipo que aparece referido, por exemplo: 100/2 ou 140/2 ou 80/1.

A esquerda da barra refere a finura da fibra do algodão, que permite um fio capaz de tecer 100 fios por cada polegada. À esquerda da barra temos a quantidade de fios que vão ao tear que, no caso de referir 2, quer dizer que foram retorcidos dois fios para maior resistência e suavidade do tecido final. Quanto mais alto o algarismo da esquerda e o da direita, mais finos e raros os tecidos, mais luxuosos e obviamente mais onerosos.

A maioria dos tecidos de qualidade disponíveis no mercado, por exemplo numa popelina, são em 100 ou 120/2. Se o que encontrar lhe parecer “barato”, é porque são algodões de fios singelos, não retorcidos e de qualidade inferior.

Vamos a isto!

Descarregue a aplicação Fabric Butler disponível para Android e iOS, ou solicite-nos o seu envio já com o nosso código que nos distingue como o seu camiseiro, TC1386.
No menu superior encontra a escolha das novidades de estação. No menu abaixo pode correr todo o catálogo.

Na secção “Browse the catalog” tem acesso a escolher tecidos nas 3 marcas diferentes para tecidos que vão do mais regular, em design qualidade e exclusividade (Albini), à icónica marca de tecidos exclusivos (Thomas Mason) e mais utilizada na nossa casa que culmina na mais luxuosa coleção de fios e tecidos do mundo (David e John Anderson) para quem o sublime é suficiente.

No ícone luneta pode afinar a sua escolha por diversos critérios.
Faça a sua wishlist e envie-nos para finalizar o seu pedido com dados de modelo e/ou toma de medidas, se necessário.
Esperamos que seja uma boa solução para a sua aquisição de obra de camisaria, clássica e desportiva, nestes tempos de pandemia e restrições de convívio social.
Para qualquer esclarecimento extra não hesite em nos contactar por telefone ou e-mail.

Mesmo à distância ou em casa não descure a sua atitude de estilo e elegância. A vida está aí para ser vivida ao máximo.

Obrigado

Sapatos de golfe por medida. Conheça a Plataforma de criação

Sapatos de golfe por medida. Conheça a Plataforma de criação

 

Numa iniciativa única e inovadora, a suMisura apresenta a plataforma de criação de sapatos de golfe por medida. Longe do sapato “bruto e pesado”, o sapato de golfe suMisura posiciona-se no mercado do golfe para servir quem, para além de amante da prática desportiva do golfe, não prescinde da sua marca de estilo, até num green. Em couro Box Calf, Couro Polido, Camurça ou peles exóticas, o cliente pode escolher qualquer base de sapato clássico cidade e personalizá-lo a 100%, em variadas combinações de materiais e cores para que, de facto, possa afirmar: Estes são os MEUS sapatos de golfe. Não por ser tão só sua propriedade, mas sim pelo facto de poder criar um sapato único, exclusivo que o diferencia dos demais pelo gosto e cunho pessoal, afirmado no design e nas iniciais do seu nome a assinar uma criação inédita e personalizada. Melhor que uma “limited edition” o sapato de golfe suMisura é uma criação autêntica e exclusiva que distingue quem o usa.

A aplicação encontra-se disponível no nosso site https://www.sumisura.pt/, no separador sapato. Clique em Mens dress golf e comece a sua obra de criação. Pode adquirir directamente pelo site ou, se preferir, faça a sua marcação para uma visita ao nosso atelier, para aconselhamento adicional.

 

Um pouco de história

Tal como os tacos evoluíram de varas de madeira flexível para o metal, bem como as bolas que evoluíram desde os anos 1800’s, também os sapatos de golfe sofreram drásticas transformações desde que os golfers entenderam colocar picos ou pitons na sola do sapato. O “Golfers Manual” de 1857, recomendava aos noviços o uso de pequenos pregos ou picos colocados na sola para uma melhor aderência ao piso relvado e húmido, em substituição das botas de passeio pelo campo que foram o primeiro calçado utilizado. Em 1891 nascem os primeiros sapatos de pitons de aparafusar à sola que sendo um add on para os jogadores, nunca foram bem recebidos pelos tratadores de greens que acusavam os pitons tipo prego, de estragar a qualidade dos relvados.
Em 1906, a Spalding, aproveita o fracassado “saddle oxford” adaptado a desportos de raquete, e adapta-o ao golfe o que se mostrou um tremendo sucesso de popularidade.
Em 1990, o upgrade de pregos/pitons e seus encaixes de metal, que, todavia, estragavam greens e chão dos club-houses, é substituído por uma liga plástica, menos agressiva e ainda assim capaz de cumprir o objectivo maior de conferir abrasão e segurança ao golfista.

 

O sapato suMisura vai na dianteira desta história fantástica do golfe que cada vez conquista mais adeptos e jogadores como um jogo saudável, competitivo, social, e que tem por apanágio acabar num 19o buraco de convívio e conversa, no bar do club-house, a fazer amigos, negócios ou tão só para viver a vida como ela deve ser vivida.

 

Nas fotografias:

Presença suMisura Mestres de Medida no Villas & Golfe International Cup. Premio 1o Gross, um par de sapatos de golfe, por medida e totalmente personalizados.
#sumisura_Lisboa #villas&golfe #golfshoes #sapatospormedida #golffashion #portugalgolfe

 

Veja aqui o vídeo resumo do evento:

Smart Casual – Roupa descontraída com a elegância de vestir à medida

Smart Casual – Roupa descontraída com a elegância de vestir à medida

 

O à-vontade natural que desfrutamos na nossa casa não deve ser sinónimo de à-vontadinha. Uma visita inesperada ou a videoconferência que merece o nosso melhor são oportunidades de experiência de conforto e descontração, sem, no entanto, perdermos o aprumo de estar perante o outro e o brio profissional que não existe só na empresa.

As boas novidades são que é possível estar elegante como no conforto de uma sweatie e que a suMisura providencia esse conforto por medida e personalizado, numa variada oferta de artigos de guarda roupa outwear e inwear à qual chamamos de Smart Casual e o desafiamos a conhecer.

O Casual Blazer.

O blazer casual é uma peça que prima pelo conforto e liberdade, confecionado sem forro e desconstruído, ou melhor, desestruturado, devido à dispensa de entre-telas e enchimentos interiores, que ainda assim mantém toda a atenção aos detalhes. As opções de modelos, do assertoado ao paletó e de acabamentos de botões e pespontos garantem a satisfação do mais discreto ao mais trendy. O blazer de malha é também uma peça excelente para cumprir a tarefa de vestir com conforto e estilo, não sendo um gillet ou blusão. Para uma rápida ida lá fora ou a uma visita, a solução do blazer de losangos de enchimento é imbatível como peça

 

A Calça Casual ou Jackpant

A calça Casual combina o vestir da calça clássica sem a necessidade do uso de cinto e sem prejuízo de uma imagem cuidada e elegante.

O Fato Casual

Não é, mais que o feliz matrimónio entre um casaco e uma calça que, a versão casual, permite uma miríade de combinações de tecidos, cores e padrões.

Os Tecidos

Liderados pelas lãs superfinas de fios especialmente retorcidos para permitir conforto e resiliência, o tão querido tecido Traveler de superior resiliência ao amachucar e às rugas.

Mas não se fica por aí a busca pelo total conforto porque, talvez mais apelativos, os tecidos em malha ou as flanelas suaves com elasticidade, os algodões e veludos também com elastan para melhor recuperação e elasticidade.

A Camisa Casual

Outra boa notícia é o regresso dos tecidos em tartans ou lisos, vayellas ou coutlê em reinterpretações muito suaves e finas, ainda assim quentinhas e envolventes.

O modelo do ano é de facto a overshirt ou sobre camisa que cobre a sweat shirt, a t-shirt ou a gola alta com carácter casual e relax podendo ser confeccionada em variadíssimos tecidos e padrões.

Chino’s e Jeans

É possível adquirir o seu chino´s ou jeans em modelos clássicos, ou five pockets sem ter de se limitar ao vulgar que o mercado oferece ou às medidas e modelos que não consegue encontrar. A personalização, até ao pano dos bolsos ou ao bordado de iniciais conferem a umas calças de fim de semana a personalidade de quem a usa e a mesma exigência que se coloca ao mandar fazer um fato.

Snikers & Slipers

A sua indumentária casual não ficará completa sem os sapatos. Mas que sapatos? Tal como os sapatos de prática desportiva têm os seus especialistas, o sapato casual outdoor e indoor não é para correr uma maratona, mas para sustentar o gosto sofisticado e cuidado no vestir que prefere. A suMisura dispõe de confeção à medida de sapatos casual e sapatos de casa totalmente personalizados através da nossa plataforma exclusiva de criação de calçado, malas e acessórios. Crie o seu sapato de design exclusivo.

Pese embora a situação excepcional, não é certamente a opção mais inteligente para transmitir uma imagem profissional e cuidada.
A suMisura preparou uma linha Smart Casual de Fatos, Blazers, Calças e Camisas, que respondem na perfeição às exigências destes novos tempos.

Uma das propostas (na foto) é um blazer completamente desconstruído, isto é, a parte estrutural de peitos e ombreiras, bem como o forro, não são aplicados, o que torna o casaco muito mais leve e cómodo. A calça jack pant, dispensa cinto e construção de cós, mantendo a elegância de vestir. O tecido em lã fresca e ponto traveler é muito resiliente ao enrugamento podendo as opções em washed cotton ou malha de algodão conferir ainda maior leveza. A camisa polo situa-se nessa fronteira e pode ser executada em diversos tecidos de linho e algodão e várias opções de gola.

Não deixe de ser quem é porque as coisas já não são o que eram. Sinta-se à vontade e em conforto sem desistir ou negligenciar a autoestima, bom gosto e forma como se apresenta, a si e ao mundo. A suMisura existe para que tal seja possível.

Dicas úteis sobre camisas de Inverno

Dicas úteis sobre camisas de Inverno

A camisa é protagonista deste inverno. Em tempos excecionais como o que vivemos e porque a gravata aguarda por melhores tempos, viremos um pouco a atenção para esta estrela, excecional, do novo vestir prático e elegante.

A quente palavra flanela não é mais sinónimo de grosso, desconfortável ou muito quente. Os tecidos de alta qualidade para camisaria fornecem novas e elegantes texturas, de padrões e cores sólidas em lã Super 150’s finíssima, flanelas de algodão ou mistos de algodão e lã. A boa surpresa é que a adição de mistos em algodão e caxemira onde o conforto encontra o sofisticado e o preço completa a boa nova, tratando-se da nobre fibra do oriente.

As modernas técnicas de penteação (brushed) dão aos tecidos típicos de Inverno aquele toque de camurça, suave e quente, tanto em twills como em flanelas ou até em finíssimo coutlê, raro, subtil e ainda assim clássico em liso ou em mais atrevidos estampados.

Como grande proposta para o casual da estação a sobre-camisa é a solução prática para o dia a dia ou uma reunião on line, como alternativa ao blazer. Tecidos de maior peso, ainda assim ligeiros, conferem à sobre-camisa o look descontraído, confortável e elegante de fim de semana, todos os dias.

Com “a flanela” vêm os padrões marcados, os quadrados clássicos e as cores escuras, fortes e sólidas que o seu blazer de tweed e as calças de heavy cotton irão agradecer a companhia da genuína camisa de inverno. Como dizem em terras de sua majestade: A perfect match.

Deixe-se converter pela flanela este Inverno.

Suit Means Business – O fato por medida

Suit Means Business

Fato significa “negócio”, e um bom fato vai muito para além desta mensagem sublimada.
Adquiri-lo por medida transporta-nos para outra dimensão.

A compreensão deste conceito é a base para saber mandar fazer um fato por medida

São 4 as chaves a reter: Fato, Por medida, “Negócio” e Dimensão

 

O Fato

Numa abordagem purista do fato clássico, ele é um conjunto de 2 ou 3 peças, se acaso levar colete, feitas do mesmo tecido. Se for feito por medida ele torna-se uma peça única, de um só indivíduo que o escolheu, provou e aprovou consoante variadíssimos critérios de modelo, tecido, cor, confeção e acabamentos. O pináculo do guarda roupa masculino.

O Casaco.
Saber encomendar e falar de um casaco consoante o que dele se pretende é o primeiro passo para o sucesso do mesmo. As variáveis são imensas para que o estilo se manifeste e a obra nasça.
O casaco pode ser um paletó 1, 2 ou 3 botões, ou um assertoado de abotoadura mais ou menos evidente, desde o 2/1 ao 6/2 i.e. 6 botões dos quais 2 abotoam. A largura das bandas, pode ser uma questão de moda, mas vai para além do efémero do ditame. A banda do casaco deve estar harmoniosa com a largura e altura de tronco, e ser acompanhada do mesmo critério quanto ao colarinho e largura da gravata. A banda deve medir a mesma largura que a base de uma gravata.
As bandas podem ser em bico ou com abertura (a mais comum) entre a gola e a banda, bem como de rebuço para smokings que podem ser no mesmo tecido, em veludo ou de seda.
Pode ser sem aberturas, com uma única a meio ou, a mais comum, as duas aberturas laterais que facilitam levar a mão ao bolso e, ainda assim, o traseiro do casaco mantém-se direito. Tornaram-se mais populares quando se deu a mudança do cavalo para o automóvel.
A confeção continental inglesa ou mediterrânica italiana tem a ver tanto com o tipo de clima e construção mais ou menos leve, mas também com a imagem que se pretende. Se a primeira prima por tecidos de mais “corpo” e entretelas consistentes, a outra privilegia a leveza de tecidos e da construção o que não quer dizer menos elaborada, menos requintada ou de menor excelência. É como preferir uma marca de carros de alma britânica ou italiana.

No casaco clássico utiliza-se a inserção de 3 bolsos, ainda que a apostura de 4 seja utilizada em casacos desportivos. Esses 3 bolsos consistem em dois laterais e um de peito. Se o bolso de peito é campeão quando “de vista” – o mais comum e que apenas deve servir para acolher um lenço de bolso em seda, linho ou lã- os bolsos laterais aceitam ser com ou sem paletas, horizontais, ligeiramente inclinados ou muito inclinados. A inclinação dos bolsos, tal como a abertura, prende-se com o andar a cavalo.

Não desprezar os bolsos interiores do casaco, pois, tal como todos os seus outros componentes, também eles têm uma função específica, cada um deles. É possível, por isso mesmo guardar comodamente dentro de um casaco os utilitários do dia a dia como carteira, agenda, telemóvel, tabaco ou frasquinho de desinfetante para as mãos (hoje tão importante).

A decoração de um casaco é a sua diferenciação, por vezes, a sua identidade.
Os pespontos podem ser à beira a 1mm (o mais comum) ou a 6mm, ou mesmo a 6mm duplo para um aspecto mais arrojado, à cor do tecido ou em contraste para marcar presença. O caseado, para além do item cor, tem também marcas de qualidade e exceção como as casas das mangas serem abertas (símbolo de medida) e o olhal da banda ser verdadeiro ou em costura milanesa para um toque de distinção. Os botões devem ser escolhidos tendo em conta a personalidade do utilizador e o impacto que este pretende ter no outro, podendo ser em poliéster ( os mais comuns), em trocas ou corno, ou em metais ou pedras mais ou menos preciosos.

O casaco tem também as suas vertentes de cerimónia quando se aplica a um evento do tipo casamento, batizado ou vernisage após as cinco da tarde e eleva-se a smoking ou a casaca ou White-Tie na alta cerimónia que peça um dress code apropriado. Em versão coordenada i.e. onde as peças não são todas no mesmo tecido e cor, o smoking francês ou tuxedo americano, passa m a dinner-jacket. Até às 17h o indicado, para além do smoking, é o britânico morning suit que conhecemos como fraque.

No fato de cidade ou fato executivo, fato de lazer ou fato de evento descontraído, fato para viajar, fato para uma reunião empresarial on line ou fato de cerimónia, é fundamental a escolha do tecido apropriado. Neste aspeto, se veste fato por medida ou procura alfaiataria, o melhor é aceitar o conselho do seu estilista de medida ou alfaiate de confiança, ele saberá qual o mais adequado após uma conversa acerca da performance pretendida e do investimento disponível.

A Calça
A calça clássica para fato, é um item importantíssimo e de igual necessidade de perícia e saber para que o “par de calças” vista tão bem como assenta o casaco.
Sem, com uma, duas ou até 3 pregas, dobradas para o exterior ou interior do eixo vertical do corpo, esta é a primeira característica que salta à vista, quanto ao modelo. No entanto, a aplicação de bolsos estilo francês (o mais comum) pode também variar para bolso italiano de duplo vivo ou inserido na costura, mais utilizado, tal como a(s) barra(s) de cetim de seda vertical em calças, em uniformes de gala e cerimónia, são importantes fatores de estilo, bem como bolso de moedas, bolso de isqueiro ou relógio ou bolso de cartão bancário.
O cós, alto ou baixo a gosto pode ser de 6 ou 8 passadores, ou sem passadores, mas com presilhas laterais ou traseiras, ou estilizado em V para aplicação de suspensórios. No interior de uma calça convém que o cós seja de boa tela de algodão e o forro de meia perna de alta qualidade o que contribui, junto com um bom corte, para o melhor conforto.
Mais ou menos afiambrada, de boca de bainha com ou sem dobra – consoante gosto pessoal ou utilização – a calça encontra-se com a moda no seu “cair”, aqui, na bainha. Se estreita convém ser acima do tornozelo, se larga pode descer até ao tacão do sapato.

O Colete
O colete clássico para fato não é, das 3 peças, a de somenos protagonismo. A direito ou cruzado, sem ou com banda, com bolsos de peito ou sem, mas sempre elegante quando porta um relógio ou umas chaves presas com corrente, o colete goza da mesma decoração e detalhes que o seu primo casaco. Por vezes, se em versão coordenada, ele é o “Coringa” que faz os fatos diferentes e lhes pode acrescentar um toque de sofisticação e bom gosto.
Para o executivo que gosta de tirar o casaco quando no seu escritório, o colete oferece a possibilidade de ter nas costas o mesmo tecido da frente o que permite uma maior elegância sempre que em “mangas de camisa”.

POR MEDIDA

Nesta chave está a quinta-essência da elegância. Ser o fato por medida é ser único. Tem uma história vivida pelo alfaiate e pelo cliente, tem uma identidade que reflete um carácter e uma personalidade, tem uma alma feita de experiência e tradição, executado por mãos de hábeis artesãos e artesãs que o produziram, e não são poucos. O bom fato respira os ares dos Himalaias ou das Highlands britânicas, a fiação de Huddersfield ou Biela e as mãos experientes de alfaiates e costureiras que entregaram horas do seu saber ao desejo do cliente.
Ser “por medida” é o tecido, padrão e cor que esse desejo exprimiu e a obra se fez, mas é também a certeza de que o fato respeita a anatomia do cliente, fazendo sobressair as suas qualidades e encobrindo o que se quer encoberto, para que no final a silhueta seja perfeita, equilibrada e harmoniosa.
Um casaco tem uma cintura que deve coincidir com a do cliente, uma curvatura de cotovelo de manga que deve encontrar o cotovelo do cliente, e uma angulação de ombros que deve coincidir na perfeição com as características do corpo do cliente. Só os fatos de pronto a vestir são simétricos e direitos no prumo, como os manequins que os vestem nas montras. O corpo humano é dinâmico e genético, tem nuances de genética, postura, ou hábitos adquiridos que só o fato por medida pode compreender. O olho experiente do estilista de medida ou do alfaiate saberão a altura exata das mangas ou bainhas bem como distinguir um peito forte de um peito mais discreto, de uma costas mais redondas ou de umas omoplatas mais desenvolvidas, de umas côxas mais fortes, uns joelhos mais ou menos juntos, entre outras características ergonómicas de cada um, impossíveis de colmatar no pronto a vestir e que fazem deste ultimo o fato do tamanho que “serve” e do primeiro o fato que veste e assenta bem porque foi feito para uma só pessoa.

O “NEGÓCIO”

“Negócio”, entre aspas pois não é de negócio que se trata, é seriedade. “Negócio” implica seriedade, dedicação e compromisso. Esta noção de “negócio” comunica com o(s) outro(s) e confere excelência aos acontecimentos mais importantes ou mais fúteis, esporádicos ou diários. O fato é “negócio” no trabalho, no encontro social, na sedução, no respeito e admiração, no evento especial, na entrevista. Sempre que algo façamos que clame ou mereça o melhor de nós o melhor aliado é o fato, um arauto de quem somos que nos anuncia e expõe na justa medida que desejamos.

DIMENSÃO

A quarta chave fecha este segredo que é vestir por medida e é a que abre as portas do prazer e da sofisticação ao que manda fazer o seu fato – ou qualquer outra peça de vestuário- que declara: “Vou ao meu alfaiate mandar fazer um fato” ao invés de quem lhe basta a commodity ou a compra por impulso no comum: “Vou à loja comprar um fato”. Mandar fazer não é, de todo, um ato de consumo. É um desejo ordenado e passado entre o cliente e o mestre do ofício e, por si só, esta relação é capaz de elevar para outra dimensão o ser humano social e capaz de transformar a necessidade de se vestir numa atitude de estilo próprio e de comunicação do seu melhor antecipando uma personalidade ao mundo. É esta elevação que transforma o ato de vestir numa assinatura de estilo próprio.

Estes são os princípios básicos do fato clássico e os principais requisitos e expressões a utilizar para abordar um estilista ou um alfaiate para que aconteça bespoke, um termo que nos merecerá um artigo dedicado.

Suit means business – A importância de um fato por medida

Fato diz “negócio” mas, um bom fato, vai muito para além desta mensagem sublimada e adquiri-lo por medida transporta-nos para outra dimensão.

A suMisura aborda este tema com profissionalismo e alto nível de exigência e qualidade. Vestir por medida é uma afirmação de carácter assinada por um traço de personalidade para quem leva a sério a sua elegância, formal ou informal.

A suMisura é marca pioneira em Portugal em made to measure stylism utiliza as mais tradicionais técnicas de manufatura em fatos, camisaria e acessórios para homem. Os nossos ateliers em Portugal e Itália são a garantia de aquisição de uma peça de alta qualidade, personalizada, confecionada com tecidos e matérias-primas das mais prestigiadas e luxuosas marcas mundiais, para a realização de fato, camisa, gravata ou sapato, verdadeiramente por medida e exclusivas.

O atendimento personalizado é proposto no atelier SuMisura ou em consulta ao escritório ou domicílio do cliente, sempre por marcação.

Estilo com tempo – A arte de bem-vestir

Estilo com Tempo

Ser suMisura vai muito além do simples ato de aquisição de um produto e o seu consequente uso. Ser SuMisura é lifestyle epicúrio, é gostar de existir entre os outros e sentir-se único, como uma obra de arte de criação própria, trabalhada com saber e prazer em cada momento quotidiano. Essa missão é exclusiva do nosso cliente. A nós, suMisura- Mestres de Medida cabe-nos a privilegiada tarefa de o assistir nessa paixão.

Prazer e paixão não conhecem o tédio das extensas explicações acerca da qualidade da manufatura, da quantidade de modelos e padrões, opções de personalização que poderiam encher a nossa comunicação com imagens, textos explicativos, informação conceptual e outros agentes de estímulo e influência.
Poderíamos fazer isso…e mais. Ainda assim, não seriamos justos para quem ainda não nos conhece.

Sem pretensiosismo, preferimos realizar, trabalhando com cada cliente que connosco partilha o que é verdadeiramente essencial como o são a convicção da importância que tem o ato de vestir, a apetência pela personalização, a valorização do único e exclusivo, a criação de uma peça de vestuário construída com as melhores matérias-primas por experientes artesãos.

Sabemos que uma visita ao ateliê suMisura vale muito mais do que palavras mil, imagens sugestivas ou publicações várias, e, por isso, conservamos a nossa informação estrita e simples reservando o que é na verdade importante para quando estamos consigo. Todas as peças SuMisura são exclusivamente feitas à mão.